Que te dizer?
Que te amo, que te esperarei um dia numa rodoviária, num aeroporto, que te acredito, que consegues mexer dentro-dentro de mim?
É tão pouco.
Não te preocupa.
O que acontece é sempre natural
— se a gente tiver que se encontrar, aqui ou na China, a gente se encontra.
Penso em você principalmente como a minha possibilidade de paz
— a única que pintou até agora, “nesta minha vida de rotinas fatigadas”.
E te espero.
E te curto todos os dias. E te gosto. Muito.
Tô morando, trabalhando, estudando e amando.
Esses são os quatro foles da minha vida, no momento, e sobre cada um deles eu teria milhares de páginas a preencher…
Caio Fernando Abreu
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