Quando a desilusão me trespassa
Quando viras costas, calada
Teu olhar é uma ameaça
Um presságio de desgraça
Por favor, não faças nada.
Quando as palavras são correntes
E me amarras a poesia lavrada
Tentas mostrar o que sentes,
As noites de mim ausentes...
Mas mentes,
Não sentes nada.
Quero o silêncio selado
Numa declaração lapidada
Faz-me sentir errada
Num beijo longo, apertado
Não precisas dizer nada.
Enlaça-me num sonho a dois
Retira do mar tua armada
Já não existem heróis,
Ama-me, não penses nada
Que o tudo, virá depois...
Eliane L.
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
NÃO DIGAS NADA
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