
Salvé, POETAS!
*
Neste íntimo torpor
em que tudo parece
estar
num fingimento de existir
a beleza se esvai
numa poalha de sonho
sem sentido ou existência
sem nada para acreditar
nem o estilhaçar
de um grito
contra a parede da indiferença
Espero, talvez
que uma estrela caia do céu
na concha das minhas mãos
luizacaetano
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