quinta-feira, 16 de maio de 2013

Te espero...





Que te dizer? 
Que te amo, que te esperarei um dia numa rodoviária, num aeroporto, que te acredito, que consegues mexer dentro-dentro de mim? 
É tão pouco. 
Não te preocupa. 
O que acontece é sempre natural
— se a gente tiver que se encontrar, aqui ou na China, a gente se encontra. 
Penso em você principalmente como a minha possibilidade de paz 
— a única que pintou até agora, “nesta minha vida de rotinas fatigadas”. 
E te espero. 
E te curto todos os dias. E te gosto. Muito. 
Tô morando, trabalhando, estudando e amando. 
Esses são os quatro foles da minha vida, no momento, e sobre cada um deles eu teria milhares de páginas a preencher…




Caio Fernando Abreu


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