domingo, 27 de janeiro de 2013

O silencio de nos dois.


Eu preciso sentir que você ainda sente,
eu preciso que o seu coração dê um choque no meu,
eu preciso saber que seu peito ainda aperta um pouco
quando me ver, e quando eu vou embora, e se 
espalha como borboletas nas veias quando eu chego.
eu preciso saber...

(Simone)

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

O dom de se reinventar.


De repente um monte de certezas que a gente carregava tão firme escapam das nossas mãos. 
Acontece tão rápido e de uma forma tão precisa que não podemos evitar. Elas se esparramam no chão, ficam todas espalhadas. 
Algumas próximas, outras longe do alcance, mas todas ali bem diante dos olhos.

Como é possível que um vento sopre diferente e bagunce tudo que até ontem parecia tão certo. 
Será que é mesmo justo perder tantas garantias que estavam em nosso domínio? A verdade é que mesmo 
momentaneamente fora de controle, elas permanecem ali a nossa espera. 

Algumas pessoas precisarão redobrar sua força para reconquistar suas certezas novamente, 
outras as terão de volta sem muita dificuldade. O que vale mesmo na hora de recolher uma por uma, é crer. 

Talvez elas venham repaginadas, mais fortes do que nunca depois da queda. 
Quem sabe outras retornem iguaizinhas tão certas quanto eram antes do tombo. 
O que importará mesmo será o aprendizado durante a busca. Criar formas de recuperar cada pedaço construído de volta. 
Desenvolver novos métodos de conviver sem algumas, por um tempo, mas em momento nenhum deixar de deseja-las e batalhar por elas. 
Saber que é preciso “reinventar-se sempre” talvez seja a nossa única certeza permanente. 
Talvez não. Com certeza.

(Simone)

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

domingo, 20 de janeiro de 2013

Tem mais daquele sentimento bom de ontem ai?” “Esqueça, já esgotou”.

 Me diz o que poderíamos ter feito?  Foi gostoso, foi bom do jeitinho que aconteceu e a gente não podia ter mudado nada. Se mudasse, sei lá, nada do que plantamos teria vez, não acha? Ninguém teve culpa e isso posso postar bem grande num out door: NINGUÉM TEVE CULPA. Que mal há em ser só você mesmo? E fomos. Fomos tão nós mesmos que nos deixamos,  porque nenhum estava disposto a abrir mão do próprio ser. E então estar com o outro é quase isso, não é?  Esvair-se aos poucos dando lugar às vontades do outro que nem sempre condizem com a sua vontade- com seus horários ou melhor: nunca. Pronto, ninguém teve culpa. Foi um fim de forma justa, levando em consideração o bem estar um do outro. Então sorria, meu caro, sorria porque nós dois sobrevivemos a essa constante de personalidade! Fomos felizes mesmo assim. Fizemos acontecer, mesmo assim. E agora vamos seguir apesar de tudo. Guarde consigo o pouco de mim, que guardarei um pouco de ti...

(Simone)

O nosso amor foi tão forte
Que logo ficou frágil

O nosso amor foi tão sorte
Que era estranho ser tão fácil

O nosso amor parecia ir para o norte
Mas de repente ficou estático

- Poeta Augusto Barros

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013


A gente tinha tudo para dar certo, ai eu fui ME APAIXONAR…

(Clarice lispector)

sábado, 12 de janeiro de 2013

Não resisti....

Era só uma brincadeira.
conversas virtuais

mensagens no telefone

  Olhares trocados
Sorrisos timidos
Toques furtivos...
O amor foi nascendo
Você me querendo
Eu me deixando querer
Como são sedutores
Os artificios que o amor
Usa para conquistar...
Não resisti....
Me entreguei! 

 

Maria Bonfá

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Impulsos.

 
Se meu silêncio te agredir e meu sumiço te sufocar. Perdoe!
Eu coloquei em prática, a teoria, que o silêncio fala em tom maior e alto nível. E o sumiço, é a parte que a razão pede, quando cansa o coraçã. 
 
   Talvez eu morra de saudades ou talvez eu nem lembre quem foi você.
(Simone)