segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Sinceridade inquestionável.

 
Há certas horas, em que não precisamos de um Amor
Não precisamos da paixão desmedida
Não queremos beijo na boca
E nem corpos a se encontrar na maciez de uma cama

Há certas horas, que só queremos a mão no ombro, o 
abraço apertado ou mesmo o estar ali, quietinho, ao lado 
sem nada dizer

Há certas horas, quando sentimos que estamos pra
chorar, que desejamos uma presença amiga, a nos ouvir 
paciente, a brincar com a gente, a nos fazer sorrir

Alguém que ria de nossas piadas sem graça
Que ache nossas tristezas as maiores do mundo
Que nos teça elogios sem fim
E que apesar de todas essas mentiras úteis, nos seja de
uma sinceridade inquestionável

Que nos mande calar a boca ou nos evite um gesto impensado
Alguém que nos possa dizer:
Acho que você está errado, mas estou do seu lado
Ou alguém que apenas diga:
Sou seu amor. E estou aqui!"

(William Shakespeare)

2 comentários:

  1. Pouca sinceridade é uma coisa perigosa, e muita sinceridade é absolutamente fatal.
    Oscar Wilde

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  2. Concordo! e que coisa perigosa de se dizer esse pensamento.
    Tem verdades que é melhor serem ocultas.

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