domingo, 27 de maio de 2012

Homem dá trabalho



Quando se está solteira na noite, antes de escolher uma presa analisamos friamente as opções: o grupo dos engomadinhos, o grupo dos moderninhos, o grupos dos existencialistas deprimidos e o grupo dos engraçadinhos.

Geralmente os engomadinhos são aqueles advogados, administradores, economistas, médicos que te tratam super bem, te buscam em casa, pagam a conta do jantar, carregam a sua mala na hora de viajar...mas em contrapartida vão torcer o nariz se você falar um palavrão ou tiver muitos amigos homens. São homens pra casar mas querem que você seja mocinha pra casar. E nenhuma mulher interessante suporta isso muito tempo.

Já os moderninhos, quase sempre diretores de arte, fotógrafos, designers ou DJs, são os tipos que conquistam a mulher pela sala da casa, que costuma ser mais legal do que o ombro amigo deles na hora que você mais precisar. Tudo é lindo, tudo é fashion, tudo é incrível...mas na hora que a coisa fica preta, eles vão colorir em outro lugar.

Os “profundos” trabalham com artes em geral (artistas plásticos, músicos, dançarinos) ou são intelectuais (jornalistas, escritores, roteiristas) e são deliciosos pra conversar e conversar e conversar até que, de repente, se deprimem e se calam. E somem. E aparecem. E somem de novo. E você fica louca. E mais deprimida que eles. Uma hora cansa.

Os engraçadinhos são maravilhosos. Você esquece que é mulher e tem uma mente doentia (que não para um segundo de martelar) e apenas morre de rir de um monte de besteiras. E se sente leve e feliz e viva. Homens engraçados são sempre os melhores partidos. Eles podem ser médicos, roteiristas, jornalistas, artistas plásticos, advogados...não importa. O homem que faz uma mulher rir não é conhecido por uma profissão mas sim pela expressão “foi o melhor namorado que já tive”. O problema é que o engraçadinho uma hora se engraça em outras bandas...e geralmente são os que, depois, mais nos fazem chorar.

Não tá fácil pra ninguém não.


(palavras de uma mulher contraiada)

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