sábado, 20 de fevereiro de 2010

DO AMOR PROPOSTO E RECEBIDO...




Há os carinhos que se fazem com o corpo e há os carinhos que se fazem com as palavras. E contrariamente ao que pensam os amantes inexperientes, fazer carinho com as palavras não é ficar repetindo o tempo todo: "Eu te amo..." Barthes advertia: "Passada a primeira confissão, "eu te amo" não quer dizer mais nada. "É na conversa que o nosso verdadeiro corpo se mostra, não em sua nudez anatômica, mas em sua nudez poética. Recordo a sabedoria de Adélia Prado:

"Erótica é a alma".


(Rubem Alves)

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