quarta-feira, 16 de setembro de 2009

UMA ESTRELA EM MINHAS MÃOS









Salvé, POETAS!
*


Neste íntimo torpor
em que tudo parece
estar
num fingimento de existir


a beleza se esvai
numa poalha de sonho

sem sentido ou existência
sem nada para acreditar

nem o estilhaçar
de um grito
contra a parede da indiferença

Espero, talvez
que uma estrela caia do céu
na concha das minhas mãos

luizacaetano

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