quarta-feira, 23 de setembro de 2009

AS QUATRO ESTAÇÕES DA VIDA




Você já notou a perfeição que existe na natureza? Uma prova incontestável da harmonia que rege a Criação.
Como num poema cósmico, Deus rima a vida humana com o ritmo dos Mundos.
Ao nascermos, é a primavera que eclode em seus perfumes e cores.
Tudo é festa. A pele é viçosa.
Cabelos e olhos brilham, o sorriso é fácil.
Tudo traduz esperança e alegria.
Delicada primavera, como as crianças que encantam os nossos olhos com sua graça.
Nessa época, tudo parece sorrir.
Nenhuma preocupação perturba a alma.
A juventude corresponde ao auge do verão.
Estação de calor e beleza, abençoada pelas chuvas ocasionais.
O sol aquece as almas, renovam-se as promessas.
Os jovens acreditam que podem todas as coisas, que farão revoluções no Mundo, que corrigirão todos os erros.
Trazem a alma aquecida pelo entusiasmo. São impetuosos, vibrantes.
Seus impulsos fortes também podem ser passageiros...
Como as tempestades de verão.
Mas a vida corre célere.
E um dia – que surpresa – a força do verão já se foi.
Uma olhada ao espelho nos mostra rugas, os cabelos que começam a embranquecer, mas também aponta a mente trabalhada pela maturidade, a conquista de uma visão mais completa sobre a existência.
É a chegada do outono.
Nessa estação, a palavra é plenitude.
Outono remete a uma época de reflexão e de profunda beleza.
Suas paisagens inspiradoras - de folhas douradas e céus de cores incríveis – traduzem bem esse momento de nossa vida.
No outono da existência já não há a ingenuidade infantil ou o ímpeto incontido da juventude, mas há sabedoria acumulada, experiência e muita disposição para viver cada momento, aproveitando cada segundo.
Enfim, um dia chega o inverno. A mais inquietante das estações.
Muitos temem o inverno, como temem a velhice.
É que esquecem a beleza misteriosa das paisagens cobertas de neve.
Época de recolhimento? Em parte.
O inverno é também a época do compartilhamento de experiências.
Quem disse que a velhice é triste?
Ela pode ser calorosa e feliz, como uma noite de inverno diante da lareira, na companhia dos seres amados.
Velhice também pode ser chocolate quente, sorrisos gentis, leitura sossegada, generosidade com filhos e netos.
Basta que não se deixe que o frio enregele a alma.
Felizes seremos nós se aproveitarmos a beleza de cada estação.
Da primavera levarmos pela vida inteira a espontaneidade e a alegria.
Do verão, a leveza e a força de vontade. Do outono, a reflexão.
Do inverno, a experiência que se compartilha com os seres amados.
A mensagem das estações em nossa vida vai além. Quando pensar com tristeza na velhice, afaste de imediato essa ideia.
Lembre-se que após o inverno surge novamente a primavera. E tudo recomeça.
Nós também recomeçaremos.
Nossa trajectória não se resume ao fim do inverno.
Há outras vidas, com novas estações.
E todas iniciam pela primavera da idade.
Após a morte, ressurgiremos em outros planos da vida.
E seremos plenos, seremos belos.
Basta para isso amar. Amar muito.
Amar as pessoas, as flores, os bichos, os Mundos que giram serenos.
Amar, enfim, a Criação Divina.
Amar tanto que a vida se transforme numa eterna primavera.



Momento Espírita.


Achei esse texto na net, lindíssimo, muito interessante e muito verdadeiro também!

5 comentários:

  1. Concordo contigo, o texto é muito lindo. Obrigado por dividir.
    beijo

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  2. A natureza é perfeita pena o homem não cuidar, também concordo com você Lindíssimo texto.
    Abraços

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  3. perfeito, lindo, divino

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  4. Oi Simone,cheguei até aqui, através do meu amigo Antonio Paulo. Desculpe a invasão mas tomei a liberdade de me fazer sua seguidora.
    amei seu blog - tudo de bom-
    Quando tiver um tempinho visite o meu. Será mais que um prazer, uma grande alegria.
    Grande abraço.

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  5. Obrigada pela visita e pelo comentário . Também pela presença no rol de amigos. Sinto-me feliz em poder compartilhar meus momentos e idéias.
    Grande beijo.

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