quinta-feira, 2 de julho de 2009

TERNURA








Com as estrelas que deixei cair
de minhas asas de borboleta-transparente,
pedi à minha fada-madrinha
que bordasse, com linhas do infinito,
uma noite somente para meu amor.
E com as flores que deixei cair
De minhas folhas de violeta amadurecida,
Pedi ao meu anjo-da-guarda
Que bordasse, com linhas de eternidade,
Um céu branco e lilás
para ser o dia da noite do meu amor.



(Oswaldo Antônio Begiato)

2 comentários:

  1. Simone:

    Venho lhe agradecer seu comentario

    È para mim uma grande satesfação
    Sou um apaixonado por pôesia.

    Adoro estar aqui no seu espaço è fantastico

    Grato pelo seu carinho e Amizade


    Grande Abraço

    Antònio Manuel

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  2. “O poeta é um fingidor.
    Finge tão completamente
    Que chega a fingir que é dor
    A dor que deveras sente.
    E os que lêem o que escreve,
    Na dor lida sentem bem,
    Não as duas que ele teve,
    Mas só a que eles não têm.
    E assim nas calhas de roda
    Gira, a entreter a razão,
    Esse comboio de corda
    Que se chama coração.”

    (Fernando Pessoa)

    Desejo um lindo final de semana com muito amor e carinho.
    Abraços


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